ALAGEV destaca no Festuris que inovação em viagens corporativas vai além da tecnologia
Última Atualização: 14/11/2025
- Durante o Festuris 2025, em Gramado, a ALAGEV defendeu uma visão mais ampla de inovação no setor de viagens corporativas, que vai além da tecnologia e coloca o foco no bem-estar do viajante.
- Em palestra, a diretora-executiva Luana Nogueira destacou tendências globais que unem sustentabilidade, propósito e inteligência de dados, reforçando que o futuro das viagens corporativas é mais humano e estratégico.
A Associação Latino-Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (ALAGEV) participou da 37ª edição do Festuris, em Gramado (RS), com a palestra “Inovação em Viagens e Eventos Corporativos: um olhar que vai além da tecnologia”.
Conduzida pela diretora-executiva Luana Nogueira, a apresentação trouxe uma reflexão sobre como as empresas podem se adaptar às transformações do setor de maneira mais humanizada e sustentável.
Segundo Luana, inovar no turismo corporativo não se limita ao uso de ferramentas tecnológicas, mas envolve decisões conscientes e voltadas ao bem-estar dos viajantes. A executiva destacou que as organizações precisam adotar estratégias que aliem sustentabilidade, eficiência e experiência humana, oferecendo viagens mais inteligentes e alinhadas às necessidades reais dos colaboradores.
Durante a apresentação, Luana também compartilhou tendências apresentadas no GBTA 2025, o maior evento global do segmento de viagens corporativas, realizado em julho deste ano, em Denver, nos Estados Unidos. Ela reforçou que a verdadeira transformação do setor passa por um novo olhar sobre o papel da tecnologia.
“A tecnologia é suporte e não a base dos processos. Hoje ela deixa de ser ferramenta e se torna inteligência estratégica para a tomada de decisões, pois a inovação real se dá quando dados são usados para antecipar necessidades, otimizar itinerários, prever comportamentos e cumprir metas de negócios”, detalhou.
Entre as principais tendências apontadas pelo GBTA, está a experiência humana centrada no viajante corporativo ou de eventos, que busca equilibrar produtividade e qualidade de vida. Luana defendeu que as políticas corporativas precisam ser mais flexíveis e humanizadas, considerando as diferentes realidades de cada viajante.
“Na ALAGEV destacamos que o bem-estar é um fator determinante de engajamento e retenção”, afirmou, ao exemplificar situações que exigem atenção individualizada — desde a necessidade de espaço adicional em um voo até adaptações para pessoas neurodivergentes.
O ESG também foi apontado como uma tendência que deve permanecer no centro das discussões do mercado de viagens corporativas, indo além da compensação de carbono. Luana ressaltou que é essencial apoiar empregos sustentáveis, garantir salários justos e promover contratos com responsabilidade financeira.
“É fundamental incorporar dimensões sociais e de governança. Se a empresa conseguir equilibrar tecnologia, sustentabilidade e propósito, terá vantagem competitiva em tudo o que faz”, completou.


