Brasília é eleita a melhor cidade do mundo para nômades digitais; veja os motivos

Budapeste e Montevidéu completam o ranking de destinos preferidos para trabalhar remotamente

Foto: Luis Armando Oyarzun/flickr

O Brasil acaba de ganhar destaque global como destino de nômades digitais. Brasília, a capital do país, foi eleita a melhor cidade do mundo para trabalhadores remotos pelo site de comparação de seguros de viagem InsureMyTrip. A análise, publicada em outubro, avaliou 40 cidades em países que oferecem vistos para nômades digitais, com critérios como custo de vida, velocidade da internet, índice de felicidade e horas diárias de luz solar.

Brasília liderou o ranking pelo custo de vida considerado acessível para os estrangeiros, onde nômades digitais podem viver confortavelmente com um orçamento de menos de US$ 900 por mês. 

Outro ponto de destaque foi o acesso à rápida conexão de internet: a cidade oferece uma velocidade média de Wi-Fi de 165 megabits por segundo, um atrativo fundamental para quem trabalha remotamente.

“Brasília se tornou a capital em 1960 e tem localização central, com uma riqueza de atividades de lazer e espaços culturais”, destacou o relatório da InsureMyTrip. “Ela tem uma pontuação de felicidade de 6,3, e o clima também é um motivo atraente para viver lá por um curto prazo, com uma média de 6,6 horas de sol por dia para aproveitar enquanto trabalha remotamente.”

A capital brasileira também foi destacada no relatório pela cultura e arquitetura. Planejada pelos arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, Brasília tem um design urbano único, e sua construção foi concluída em menos de quatro anos. Em 1987, a cidade foi reconhecida como Patrimônio Mundial pela UNESCO.

A Travel + Leisure Co. repercutiu o relatório, citando que, apesar de estar longe das famosas praias do litoral brasileiro, Brasília oferece opções de lazer no Lago Paranoá, um dos maiores lagos artificiais do mundo. 

Além de Brasília, a lista das melhores cidades para nômades digitais incluiu Budapeste, na Hungria, que ficou em segundo lugar. Com um custo de vida relativamente baixo e uma rica oferta de restaurantes estrelados, a capital húngara é um dos destinos mais atraentes para trabalhadores remotos na Europa. 

Já Montevidéu, no Uruguai, ficou em terceiro lugar, graças ao alto índice de felicidade e à ampla oferta cultural.