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Black Friday 2025: como a IA pode evitar falhas e multiplicar vendas no e-commerce

Última Atualização: 21/11/2025
Black Friday 2025: como a IA pode evitar falhas e multiplicar vendas no e-commerce
  • Com previsão de movimentar mais de R$ 13 bilhões, a Black Friday 2025 acende alerta sobre segurança digital no e-commerce brasileiro.
  • Para evitar quedas, lentidão e prejuízos em um dos dias mais críticos do ano, especialistas da TIVIT destacam que inteligência artificial, segurança digital e infraestrutura robusta já são determinantes para transformar picos de tráfego em lucro real.
  • A empresa reuniu as principais estratégias de nuvem, IA e proteção antifraude que devem guiar o varejo online rumo à melhor performance do ano.

Estimativas da Associação Brasileira de Inteligência Artificial e E-commerce (Abiacom) apontam que a Black Friday 2025 deve movimentar mais de R$ 13 bilhões, consolidando-se como o principal marco anual para o varejo online. Com o aumento do tráfego, cresce também a pressão para que empresas mantenham alta performance, segurança e disponibilidade, fatores que podem definir o resultado financeiro de todo um trimestre.

Segundo Carlos Eduardo Maia, diretor de Cloud Solutions da TIVIT, a preparação deixou de depender apenas de infraestrutura reforçada.

“A Black Friday é um teste de fogo para o e-commerce. Não basta escalar servidores: é preciso orquestrar uma operação inteligente, com apoio da IA, para antecipar gargalos, garantir experiência impecável e máxima rentabilidade. Quem não fizer isso vai perder vendas ou pior, perder clientes.”

A TIVIT reuniu as quatro principais estratégias baseadas em inteligência artificial e computação em nuvem, que se tornaram essenciais para evitar falhas e transformar tráfego recorde em conversão real:

A primeira é prever a demanda com alta precisão, utilizando algoritmos de Machine Learning que cruzam dados históricos com tendências em tempo real. Isso evita tanto o desperdício de recursos quanto falhas críticas por insuficiência de capacidade.

Outra frente é personalizar o carrinho de compras, com recomendações ajustadas em tempo real que aumentam a taxa de conversão e reduzem o abandono. A IA consegue interpretar o comportamento de navegação e adaptar sugestões conforme o perfil e a intenção de compra de cada usuário.

Segurança também ganha protagonismo com o combate inteligente a fraudes, apoiado em análise comportamental e biometria digital. O objetivo é detectar transações suspeitas em segundos, sem interromper a jornada do cliente — reduzindo prejuízos e evitando bloqueios indevidos.

A quarta estratégia envolve atendimento automatizado por chatbots generativos, que atuam como vendedores digitais capazes de orientar o consumidor, recomendar produtos e até finalizar pedidos, reduzindo filas e acelerando a conversão.

Além dessas frentes, Maia reforça que a infraestrutura precisa acompanhar o ritmo da demanda. Uma arquitetura multi-cloud com redundância geográfica garante continuidade em caso de falhas, enquanto o uso de edge computing reduz a latência em regiões de alto consumo e acelera processos críticos, como o checkout.

O monitoramento em tempo real também se tornou indispensável para identificar gargalos e agir proativamente antes que a experiência do usuário seja afetada.

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